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G1 - 'Meu corpinho é meu': projeto de brasilienses ensina crianças a se protegerem de abusos

Atualizado: 24 de mai. de 2021

Com animação e acessibilidade, profissionais da Justiça, psicologia e pedagogia divulgam orientações para famílias contra violência sexual dentro e fora de casa. Conteúdo inclui vídeos e jogos; veja como acessar.





Por Carolina Cruz, G1 DF Ilustração em cartilha do projeto "Eu me protejo" — Foto: Eu me protejo/Reprodução Uma campanha coordenada por um grupo de brasilienses ensina crianças a se protegerem contra o abuso sexual. O projeto "Eu me protejo" conta com vídeos animados, cartilha ilustrada e jogos. O acesso é gratuito e aberto ao público. Nesta terça-feira (18), Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes, o grupo lança o videoclipe "Meu corpinho é meu". O musical educativo orienta as crianças sobre situações de risco que podem ocorrer dentro de fora de casa (assista abaixo).

A idealizadora do projeto, Patrícia Almeida, conta que 55 pessoas fazem parte da campanha. "A maioria é psicólogo. Temos também pessoas que trabalham com vítimas de violência, familiares de crianças abusadas, advogados e educadores", conta Patrícia. O videoclipe, por exemplo, teve participação da musicista Ludi Lúdica, do produtor Gustavo Halfeld e do designer Helder Sousa, todos voluntários do projeto. Clipe 'Meu corpinho é meu' do projeto 'Eu me protejo' orienta crianças contra o abuso Patrícia lembra que a ideia surgiu quando ela ensinava a filha, que tem Síndrome de Down. "Eu fiz uma cartilha para explicar de uma maneira simples e concreta, que ela pudesse entender", diz Patrícia. Empatia e proteção O que era apenas uma orientação de mãe para filha, cresceu quando Patrícia passou a pesquisar mais e fazer uma apresentação sobre o tema, em 2018. O conteúdo chamou a atenção de uma psicóloga, que passou a usar a cartilha com crianças. "Aos poucos, mais pessoas começaram a colaborar com a divulgação, e a campanha foi ganhando novos formatos", conta. Em 2019, o grupo lançou uma cartilha aprimorada, e neste ano, vídeo e jogos no site da campanha. "Além da necessidade de proteger contra o abuso e até formas de agressão, temos que ensinar a criança, desde pequenininha, a respeitar o corpo da outra criança, porque podem haver futuros agressores entre elas", diz Patrícia. Patrícia destaca ainda que a ideia é difundir o conteúdo entre familiares e educadores. "Nós fizemos pensando nas aulas virtuais. A gente percebia que algumas mães ficavam desconfortáveis pra compartilhar, pra falar sobre isso. Então, pensamos em uma linguagem simples, que não ofende ninguém", explica. Denúncias Um levantamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) aponta que houve 153 inquéritos relacionados a crimes e contravenções contra menores abertos em 2020. Esse número representa uma queda das denúncias no período da pandemia, já que em 2019 houve 219 investigações instaladas. Em nota, o MP cita que "muitas notícias vinham das escolas públicas, e sem as aulas presenciais, esse canal ficou prejudicado". Os casos de abuso podem ser denunciados de forma anônima pelos seguintes contatos:

  • Disque 100 ou 180, do governo federal

  • Disque-denúncia da Polícia Civil: 197

  • Conselhos tutelares, que contam com telefone de plantão e aplicativos de mensagem. Clique aqui para ver os contatos.

  • Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), do GDF: 3213-0657, 3213-0763 ou 3213-0766.



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