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O Projeto - Eu Me Protejo – Educação para prevenção da violência na infância

Eu Me Protejo surgiu da união de vários profissionais de diversas áreas, educação, comunicação, psicologia, direito, medicina, ativistas dos direitos humanos e das crianças. Todo conteúdo foi validado e testado com crianças, famílias e educadores. O objetivo principal é oferecer um material acessível e gratuito para ajudar a prevenir a violência contra crianças.

O Protejo é totalmente independente, voluntário, sem patrocínio, fruto do tempo e boa vontade de pessoas que sabem o quanto é urgente o enfrentamento à violência contra crianças no Brasil, e que se dispuseram a trabalhar por isso. Recentemente o projeto foi incorporado ao Instituto MetaSocial.

 

Temos feito o melhor dentro da nossas possibilidades, e conseguimos produzir um material inédito e importantíssimo para o combate à violência na infância.

 

Quem quiser colaborar para melhorar a acessibilidade, imprimir cartilhas, ou promover o projeto para que ele chegue ao maior número de pessoas possível, é muito bem-vindo. Veja quem pode imprimir e distribuir abaizo e faça contato pelo email eumeprotejobrasil@gmail.com

“Eu Me Protejo” foi criado para servir de apoio a famílias e educadores em conversas com os pequenos desde cedo sobre os seus corpos e como protegê-los, evitando situações de violência.

O site do projeto traz cartilhas ilustradas e outros materiais, em linguagem acessível, voltada para crianças de 0 a 8 anos, para serem lidas pela criança junto com os pais, parentes ou educadores.

Na seção "Por que?", as 10 principais "desculpas" que as famílias apresentam como justificativas para não discutir o assunto são desconstruídas com argumentos baseados em estudos e estatísticas.

Na aba Materiais você encontra todo conteúdo disponível para trabalhar com as crianças. Na aba Cursos, vídeos explicativos de como usar o material e outras dicas para abordar o assunto.

Todo material pode ser usado diretamente no site ou baixado gratuitamente e enviado por WhatsApp. Tem também versões em videolivro, em Libras, inglês e espanhol.

"Eu Me Protejo" é um projeto inclusivo, voluntário e gratuito.

Histórico

A cartilha "Eu Me Protejo" começou a ser elaborada pela jornalista Patricia Almeida para sua filha, que tem síndrome de Down, e se tornou tema de sua pesquisa aplicada do mestrado em Estudos da Deficiência na City University of New York – CUNY. A intenção era construir um material com orientações concretas, diretas e de fácil entendimento, que unisse o conhecimento e proteção do corpo com defesa pessoal.

Em março de 2019 Patricia apresentou a cartilha na Apae do Distrito Federal. A psicóloga Neusa Maria, com 20 anos de experiência em violência doméstica, que assistiu a apresentação, ficou encantada com o material e pediu para usá-lo em suas palestras sobre prevenção de abuso e atendimentos a crianças e jovens com e sem deficiência.

A partir daí, Patricia convidou outros especialistas sobre o tema para comporem um grupo de WhatsApp para construir a cartilha. O conteúdo foi desenvolvido por um ano, e validado com crianças com e sem deficiência na prática clínica, escolar e em casa.

A material foi elaborado seguindo os preceitos da Linguagem Simples e do Desenho Universal para a Aprendizagem, podendo ser usado em escolas inclusivas por ser acessível a crianças e pessoas com e sem deficiência.

A forma de abordagem foi muito discutida pelo grupo, tanto com relação à linguagem quanto às ilustrações. Houve cuidado para não afastar pais e professores que se dizem constrangidos ao abordar o tema com as crianças.

A equipe chegou à conclusão que, antes de chegar às crianças, a cartilha precisava agradar e convencer os pais e educadores a usar o material.

Foi criada uma lista de razões pelas quais se deve trabalhar a prevenção.

A identidade visual é alegre e atraente, são desenvolvidos cards com informações de interesse que podem ser compartilhados nas redes sociais.

As ilustrações mostram as crianças sempre vestidas e não há menção direta à sexualidade. Caso os pais queiram avançar nas explicações, podem fazê-lo por meio do material disponível no site como boas práticas.

A linguagem é clara e os exemplos concretos e diretos, sem metáforas ou eufemismos que possam comprometer o entendimento da criança.

Os personagens refletem a diversidade humana, com diferentes características, cores de pele (negro, branco, albino, indígena), deficiência (síndrome de Down, deficiência física), criança com óculos, com sobrepeso.

O material alcançou boa repercussão e aceitação nos meios ligados à proteção infantil e na imprensa.

 

Fizemos a formação à distância para professores municipais do Rio de Janeiro e São Luis/MA em 2021.

 

Desde 2022 a metodologia está sendo aplicada pela secretaria de educação do Município de Santo Antônio do Descoberto, Goiás, com apoio do Conselho Nacional de Justiça, Rede Nacional da Primeira Infância e Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

O plano é seguir difundindo o projeto com ajuda dos meios de comunicação, redes sociais, influenciadores e rede de atenção às crianças, e apresentá-lo a autoridades públicas de modo a implantá-lo nas escolas, igrejas, e outros locais frequentados por crianças.

Assine nossa petição pela implantação do Eu Me Protejo nas escolas já.

 

Prêmios

 

Eu Me Protejo recebeu o prêmio Neide Castanha 2020, concedido pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e Rede Ecpat Brasil, coalizão de organizações da sociedade civil que trabalha para a eliminação da exploração sexual de crianças e adolescentes, compreendendo as suas quatro dimensões: prostituição, pornografia, tráfico e turismo para fins de exploração sexual.

Em 2022 o Eu Me Protejo ganhou o prêmio Pátria Voluntária, na categoria Acessibilidade, concedido pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e Casa Civil.

O Eu Me Protejo é um projeto ligado ao Instituto MetaSocial, tem apoio institucional do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, da Sociedade Brasileira de Pediatria, faz parte da Rede Nacional Primeira Infância, Rede Não Bata, Eduque e Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes.

www.eumeprotejo.com

eumeprotejobrasil@gmail.com

TODO O MATERIAL É GRATUITO E PODE SER USADO,

SEM SER MODIFICADO, INDICANDO A FONTE.

ATENÇÃO!



O Eu Me Protejo vem a público esclarecer que:

Somos um grupo independente, voluntário, apartidário, criado para promover a educação para prevenção contra a violência na infância, ligado ao Instituto MetaSocial.

Temos recebido manifestações de interesse de políticos para uso e impressão de nosso material.

Nossa intenção é que o Eu Me Protejo chegue a todas as casas, escolas, igrejas, espalhando informações que vão fortalecer as crianças e prepará-las para os perigos da vida.

Autorizamos o uso, compartilhamento, impressão e distribuição, por instituições ou empresas, sempre indicando a fonte e autoria de Neusa Maria e Patricia Almeida e desde que o conteúdo não seja modificado.

Não autorizamos a impressão e compartilhamento de nosso conteúdo por pessoas físicas, políticos ou partidos políticos que coloquem seu logotipo ou nome no material.

Exemplo: vereador/a, deputado/a, senador/a ou partido político não podem imprimir, mas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados ou Comissões e Frentes destes órgãos serão autorizados.

Também receberão autorização órgãos do judiciário, executivo, sindicatos, associações, entidades da sociedade civil e religiosas, sempre de maneira institucional, com distribuição g
ratuita, citando a referência e autoria de Neusa Maria e Patricia Almeida.

O logotipo deverá ser aplicado na contracapa da cartilha, do mesmo tamanho dos outros logos.

Nosso maior objetivo é que a educação para prevenção à violência na infância de fato se torne política pública, com todos os recursos necessários.

 

 

Colaboradores do Eu Me Protejo

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